Morte cerebral

Morte cerebral: Novos critérios podem acelerar doação de órgãos.

Mudanças nos critérios para declaração da morte cerebral devem encurtar o tempo da fila de espera por transplantes no Brasil.

Mudanças nos procedimentos para confirmação da morte cerebral podem acelerar o processo de doação e transplante de órgãos.

Cerca de 40 mil pessoas aguardam na fila por um transplante no Brasil, e quase metade das famílias consultadas nega a autorização para doar órgãos. De acordo com o Ministério da Saúde, foram realizados mais de 24 mil transplantes no país no ano passado.

Levando em conta esses números, o Conselho Federal de Medicina divulgou essa semana novos critérios para definir a morte cerebral.

A nova norma agiliza o processo. A morte cerebral é o início de uma série de providências que transformam o paciente em doador. Isso inclui a autorização de parentes e a manutenção adequada da pessoa, preservando os órgãos.

Antes da mudança, a morte cerebral precisava ser atestada por dois médicos, sendo um deles obrigatoriamente um neurologista. Essa exigência era um entrave, já que muitos hospitais não têm neurologistas em tempo integral.

Agora, para assinar o laudo, basta que os dois médicos sejam reconhecidamente capazes para fazer a declaração de morte cerebral. Além do neurologista, o neurocirurgião, o médico intensivista ou outro médico especializado para fazer o diagnóstico podem assinar o processo.

Com essa mudança, o Conselho Federal de Medicina estima que o número de profissionais capazes de fazer o diagnóstico de morte cerebral no Brasil vai dobrar, passando de 4,5 para 9 mil profissionais.

Os médicos não podem pertencer à equipe de remoção ou grupo responsável por realizar o transplante.

A resolução foi preparada há quatro anos, mas aguardava o decreto do governo federal, que foi editado há dois meses.

O intervalo mínimo entre testes para constatação da morte encefálica também mudou, de 6 para 1 hora. E agora são 4 tipos de testes possíveis: Angiografia, Eletroencefalograma, Doppler ou Cintilografia.

Antes da mudança, para atestar a morte encefálica de uma criança era exigido somente o eletroencefalograma.

CLINICA DC

Reconhecida pela qualidade dos exames de diagnóstico, a Clínica David Czizyk atua há mais de 40 anos em Curitiba.

O eletroencefalograma (EEG) é um exame que permite o estudo do registro gráfico das correntes elétricas espontâneas desenvolvidas no cérebro.

Os exames neurológicos realizados na Clínica David Czizyk são:

– Eletroencefalograma em Vígilia
– Eletroencefalograma com Fotoestimulação
– Eletroencefalograma com Mapeamento Cerebral
– Eletroencefalograma em Sono e Vigília
– Eletroencefalograma Prolongado

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