epilepsia

Epilepsia é combatida com pulsos elétricos por pesquisadores brasileiros

Pesquisadores combatem a epilepsia dessincronizando os neurônios.

Pesquisadores brasileiros desenvolveram uma nova técnica para combater a epilepsia, através de pulsos elétricos.

O coordenador do Núcleo de Neurociências (NNC) da UFMG, Márcio Moraes, faz uma analogia para explicar o tratamento: uma crise epilética é como milhares de pessoas atravessando uma ponte com passos sincronizados.

O andar sincronizado das pessoas na ponte provoca uma instabilidade, e faz com que ela balance. A crise de epilepsia acontece quando milhares ou milhões de neurônios entram em sincronia.

COMO ACONTECE A CRISE DE EPILEPSIA

Durante um ataque epilético, os neurônios disparam sinais acima do normal para o cérebro. Eles ficam hiperexcitados, e com isso entram em hipersintonia. Com isso, a crise se propaga de uma área para outra no cérebro.

Para combater os ataques, os pesquisadores criaram um dispositivo microcontrolado. Ele atinge as áreas onde os ataques são gerados no cérebro, e dessincroniza os neurônios.

Eles conseguem isso graças a um nanofio. Um nanômetro corresponde à bilionésima parte de um metro, e um fio de cabelo nosso tem entre 80 e 100 mil nanômetros de espessura. Ele é implantado no cérebro do paciente, como um “desmarcapasso” cerebral.

VANTAGENS DA DESCOBERTA

Até hoje, a epilepsia é tratada somente com drogas ou cirurgia, que não são totalmente efetivas.

Para os casos clínicos refratários ao tratamento com drogas, pouco avanço aconteceu em mais de cem anos de pesquisas.

Já no caso das cirurgias, remove-se a massa encefálica que está com problema. Mas, com isso, retira-se também uma boa parte de circuitos cerebrais importantes para outras funções. Além disso, ela não se aplica para todos os casos de epilepsia.

CLINICA DC

Reconhecida pela qualidade dos exames de diagnóstico, a Clínica David Czizyk atua há mais de 40 anos em Curitiba.

O eletroencefalograma (EEG) é um exame que permite o estudo do registro gráfico das correntes elétricas espontâneas desenvolvidas no cérebroSaiba mais aqui!