Epilepsia na gravidez

Epilepsia na gravidez: como lidar com essa situação?

Mulheres com esta condição precisam de um planejamento e acompanhamento mais cuidadoso, para controlar a epilepsia na gravidez.

Pacientes que sofrem de epilepsia podem engravidar, mas necessitam de ter mais cuidado. As crises de epilepsia na gravidez podem tanto diminuir como aumentar. O que se sabe é que são mais frequentes a partir do terceiro trimestre e quando está próximo ao parto.

O aumento das crises durante a gravidez se dá pelas alterações hormonais típicas desta fase, além do aumento do peso e do metabolismo. Outro fator que contribui para o aumento das crises é a suspensão do uso de medicamentos que controlam a epilepsia, pelo risco de afetar a saúde do bebê.

As gestantes epiléticas têm mais chances de passar por algumas complicações, mas ainda não está comprovado se a causa principal é a própria doença, ou o uso de medicamentos anticonvulsivantes.

As crises parciais simples, crises de ausência, e crises mioclônicas não trazem riscos à gravidez. Já as crises mais fortes têm maiores chances de danos, como falta de oxigênio para o bebê e palpitações cardíacas.

O tratamento depende do tipo e da frequência das crises, e os médicos podem avaliar a suspensão dos medicamentos em pacientes que estão há mais de 2 anos sem convulsões.

AMAMENTAÇÃO

Mães com epilepsia podem amamentar normalmente o bebê. Deve-se amamentar no mínimo 1 hora após tomar o medicamento, e algumas das substâncias utilizadas podem provocar irritação e sonolência nos bebês.

ACOMPANHAMENTO

A gestante epilética deve realizar um acompanhamento constante com o neurologista e realizar todos os exames para garantir a saúde do bebê.

Clínica David Czizyk atua a mais de 40 anos na área de neurologia, e é reconhecida pela alta qualidade nos exames de eletroencefalograma (EEG). A clínica conta com uma estrutura profissional e física completa para obter o melhor diagnóstico de pacientes de qualquer idade, desde crianças a idosos.

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